Declan
Naughton, professor de Ciência Biomolecular, Kingston University, Londres, Reino
Unido, falou sobre Ferramentas para
Monitoramento Global da Segurança de Alimentos.
Declan iniciou falando que, em sua visão, “não temos mais uma simples cadeia de abastecimento de alimentos, e, sim, uma rede de abastecimento de alimentos”.
Com base em modelos originalmente usados no rastreamento de células terroristas, através de algoritmos específicos sua equipe desenvolveu uma ferramenta de fácil utilização analítica, que permite uma representação muito flexível e visual dos relacionamentos de uma rede. Tal ferramenta permite análise instantânea e customizada de padrões de alerta da base de dados do RASFF, o Sistema Europeu de Alerta Rápido para Alimentos e Rações Animais.
A capacidade de acessar instantaneamente o perfil resultante de milhares de relatórios anuais de um determinado país permite a cada país identificar os grandes transgressores e detectores dentro da sua rede comercial para eventuais problemas de segurança de alimentos.
Ainda, a ferramenta objetiva permitir a redução de análises em duplicata, facilitar a identificação de situações de emergências, bem como simplificar as análises de tendências e as ações para melhoria da cadeia de abastecimento
A ferramenta é de código aberto, disponível na web: http://staffnet.kingston.ac.uk/~ku36087/foodalert/
Declan
Naughton, Kingston University , London ,
Reino Unido
Foto cedida pela Coordenação de Marketing & Comunicação do GFSI.
Declan
Naughton, Kingston University , London ,
Reino Unido
Foto cedida pela Coordenação de Marketing & Comunicação do GFSI.
Declan
Naughton, Kingston University , London ,
Reino Unido
Foto cedida pela Coordenação de Marketing & Comunicação do GFSI.
John Besser, Chefe Adjunto do Laboratório de Doença Entéricas
do CDC, EUA foi responsável pelo tema Detecção
de Doenças Veiculadas por Alimentos, e relatou como a rede de laboratórios
nacionais e internacionais que formam a PulseNet tem auxiliado a detectar e
rastrear infecções de origem alimentar em todo o mundo. “Num mundo globalizado, um surto de doença transmitida por alimentos
pode se tornar aparente a milhares de milhas de distância de onde o problema
foi originalmente causado”, ressaltou ele.
A Pulsenet começou nos EUA e agora já abrange 83 países, oferecendo uma rede especializada na detecção de problemas ainda não conhecidos, através de métodos padronizados de genotipagem e compartilhamento de informações em tempo real. O objetivo é aumentar a vigilância e alerta antecipado de surtos de doenças alimentares, patógenos emergentes, bem como atos de bioterrorismo.
Segundo John, temos que encarar a segurança de alimentos como na aviação: “O importante é aprender com o fracasso. A segurança de alimentos não é diferente. Temos de detectar precocemente e investigar completamente os surtos. Nós precisamos aprender com as falhas da realidade. Isto é parte do ciclo de prevenção”.
John Besser, CDC, EUA
Aguarde no próximo post
o overview das palestras de Richard Stadler da Nestlé, Suíça e de Mariano
Rodriguez Moya, do Carrefour, Espanha.
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